segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

AMO


"Amo no silêncio das pedras a voz do tempo
Lembranças suaves orvalhando a solidão
Gotas de sede pura, pena e lamento
Que afagam ou dilaceram o coração
Amo no sorriso de quem passa
Alheio ao sonhar de quem ama
Na casta inocência que trespassa
O apagar no amor a chama
Amo nas lembranças o poder
De viajar ao som do desejo
Desde o mais recente ou antigo sofrer
Ao mais antigo e tão recente beijo
Amo na noite a imensidão que flutua
Cama de sonhos e sensações astrais
Onde a saudade marca e vive nua
Desde as mãos aos suspiros banais
Amo cada palavra que o recordar sussurra
No aumentar da cruel distância
Brincando no tempo com a saudade pura
Nele se perdendo e ganhando importância.
(Nunca te esquecerei)"


-Amo- Poema de Antonio GS
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Amo no silêncio das pedras a voz do tempo Lembranças suaves orvalhando a solidão Gotas de sede pura, pena e lamento Que afagam ou dilaceram o coração Amo no ...

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